quinta-feira, 24 de junho de 2010

again and again and again and again and again...

É sempre assim:

Ela aparece como quem não quer nada, só pra saber se ainda vivo.
Como uma droga, toma minha mente sem que eu perceba que é vício.
Aos pouco ocupa todo o espaço que deveria ser entregue a outra possível inquilina.

Logo em seguida é a minha vez...
De acreditar em qualquer coisa
De preencher qualquer vazio
De bagunçar qualquer sentimento

Daí em diante a história é mais que bem conhecida
Troco o “sim” certo, pelo “talvez” e pelo “ainda não esqueci”
Então é uma questão de tempo até que o “ainda não esqueci” vire “quero esquecer”
E o tempo novamente me mostra que é vício.
Que eu devo largar.

Não é viver de passado...
Seria, se alguma vez me desse tempo pra transformar em passado.

Quero o meio termo
Nem viver de passado, nem sonhar com futuro.
Apenas o presente

Já esgotei meu estoque de sacrifícios. É a tua vez!

2 comentários:

Lidiane Gomes disse...

Bacana seus textos! Adorei =)

Rejane disse...

Nossa.. será que todos temos vocação para ficar procurando por algo que a gente nem sabe se quer encontrar??? Ou de sermos encontrados por pessoas que nos provocam amor e medo ou vício!