É sempre assim:
Ela aparece como quem não quer nada, só pra saber se ainda vivo.
Como uma droga, toma minha mente sem que eu perceba que é vício.
Aos pouco ocupa todo o espaço que deveria ser entregue a outra possível inquilina.
Logo em seguida é a minha vez...
De acreditar em qualquer coisa
De preencher qualquer vazio
De bagunçar qualquer sentimento
Daí em diante a história é mais que bem conhecida
Troco o “sim” certo, pelo “talvez” e pelo “ainda não esqueci”
Então é uma questão de tempo até que o “ainda não esqueci” vire “quero esquecer”
E o tempo novamente me mostra que é vício.
Que eu devo largar.
Não é viver de passado...
Seria, se alguma vez me desse tempo pra transformar em passado.
Quero o meio termo
Nem viver de passado, nem sonhar com futuro.
Apenas o presente
Já esgotei meu estoque de sacrifícios. É a tua vez!